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Priscovero

Prisco e Vero foram dois gladiadores da Roma Antiga que lutaram entre si nos Jogos Inaugurais do Coliseu, que tiveram lugar no ano 80 d.C. Da união dos seus nomes nasceu este blogue.

Priscovero

História de Alcochete

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Há vestígios de presença humana em Alcochete da pré-história à antiguidade. A região foi sucessivamente dominada por romanos, suevos, vândalos e mouros. Da presença romana existem diversos vestígios arqueológicos em Porto dos Cacos, na Herdade de Rio Frio.

 

A vila tem a sua história ligada à dominação árabe em Portugal. Após a reconquista cristã, a povoação passou para o senhorio da Ordem de Santiago. É a um grão-mestre desta Ordem, o infante D. Fernando, duque de Viseu, irmão de D. Afonso V, que Alcochete deve a sua reedificação.

 

A povoação terá particular importância durante os reinados de D. João I e D. João II, monarcas que passaram longas temporadas na vila. Alcochete era então uma estância de repouso da corte. Foi elevada à categoria de vila durante o reinado de D. João II.

 

Até ao reinado de D. Manuel I a região pertenceu ao concelho do Ribatejo, situado entre a Ribeira de Canha e a Ribeira das Enguias (Alcochete), onde existia um conjunto de povos que, durante os séculos XIII e XIV, se dedicaram à pesca, à exploração de salinas e ao cultivo da vinha.

 

Em 1515, D. Manuel I atribuiu foral conjunto às vilas de Alcochete e de Aldeia Galega (ou Aldegalega do Ribatejo, hoje Montijo).

 

A partir do século XVII, além da agricultura, a exploração do sal e a atividade piscatória passaram a ser predominantes para a maioria da população ativa. Entre 1868 e 1870 tem início, no estuário do Tejo, desde Alcochete e rio das Enguias até ao mouchão da Cobra, no rio Amora, a exploração de ostras.

 

A partir de meados do século XX, com o desenvolvimento das ligações rodoviárias e a perda de importância económica do rio Tejo como meio de comunicação, as atividades de pesca, de navegação fluvial e de salinicultura entraram em declínio.